quinta-feira, 8 de abril de 2010





2 comentários:

Carine Prevedello disse...

Primeiramente, parabéns à equipe pela organização do material e pela qualidade de vídeo e áudio das inserções.
Sobre esta primeira etapa, considero relevantes dois aspectos principais:
- a crítica de Trembley à noção de Sociedade da Informação como ruptura, e a forma como ele justifica não só a continuidade, mas o fortalecimento do capitalismo através da exploração das tecnologias de informação
- a ênfase que o prof. Valério apresenta sobre a necessidade de conexão entre os conceitos de informação e tecnologia.

Poderíamos dizer que estamos na Sociedade da Informação mediada por Tecnologia, e nesse caso, estou também de acordo com o prof. Valério no sentido de que há uma centralidade histórica, incomparável da comunicação e da informação em todos os âmbitos.

A questão da produtividade, no meu ponto de vista,está mais do que nunca atrelada mais ao simbolismo cultural do que à criatividade, em uma conjunção de movimentos que determinam hábitos, consumos e identidades, mas que são, contraditoriamente, cada vez mais desconexos e fugazes. Talvez como o próprio ritmo de circulação da informação na era digital.

Carine Prevedello

Economia Política do Audiovisual disse...

Oi Carine, entendo que um comentário como o teu, implica em mais uma instigação de minha parte do que necessariamente respostas. Não há discordância de teu ponto de vista, ou leitura, com a leitura que fiz do texto do Trembley. Assim, para não embromar no conceito, me ocorreu que estamos na Era da Intermediação, ou na Era da Midiatização. Pois quando um fato não é midiatizado, este fato não recebe a consideração necessária, não tem a ressonância equivalente.
Já no ponto de vista da produção, o que posso afirmar com grau de certeza e rigor é que na atualidade, em qualquer produto existe uma carga elevada (por vezes absurda) de Tecnologias de Informação e Comunicação, nos processos produtivos há uma sobrecarga de informação sistematizada através de conhecimento codificado. O controle destes códigos implica no controle de processos de produção, de resolução e de avanço científico com ênfase em tecnologia.